Lembro perfeitamente de vários dos muitos episódios que marcaram a
eleição presidencial de 2014. Em pleno segundo turno, num debate promovido pela
Rede Bandeirantes, o então candidato Aécio Neves foi indagado pela candidata-presidente
Dilma Rousseff sobre a construção do Aeroporto no município de Cláudio. Aécio
disse que Dilma estava sendo leviana. A resposta do candidato acabou gerando
uma série de protestos nas redes sociais. Adeptos da candidata petista chamaram
o tucano de misógino, de machista, foi um mimimi sem tamanho.
Outro episódio que marcou as eleições do mesmo ano foi quando a
candidata Dilma afirmou em seu programa eleitoral que não mexeria com os
direitos trabalhistas nem que a vaca tossisse. Passada as eleições, Dilma
resolveu mexer nos "direitos" trabalhistas por meio de duas medidas
provisórias, as MPs 664 e 665. Os trabalhadores comprovaram na pele que
chamá-la de leviana era pegar muito leve. No entanto, não ouvimos nem um pio
das pessoas que ficaram extremamente sensibilizadas com o fato de Dilma ter
sido chamada de leviana nas eleições.
O mais interessante é que os mesmos grupelhos que ficaram tristes
com o LEVIANA se autoproclamam como defensores da igualdade de gênero. Porém,
acham que uma mulher não pode ser chamada de leviana, mas um homem sim. Que
igualdade de gênero é essa? Risos.
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