terça-feira, 30 de junho de 2015

O que o Libertarianismo tem a ver com o Feminismo?


A resposta é: tudo e nada.

TUDO, para aqueles que ingenuamente enxergam o "feminismo" simplesmente como "a luta pelos direitos das mulheres" - como foi a primeira "onda" do início do séc. XX, onde donas-de-casa liberais lutaram pelo sufrágio. Isto porque interessa ao libertário lutar contra a violência das PROIBIÇÕES ESTATAIS que privam a liberdade de participação social do indivíduo, independente do gênero.

E NADA, a partir do momento em que o feminismo organizado passou a rivalizar com o ideal de liberdade sob o "pretexto" de defendê-lo, adotando (desde a década de 50, inicialmente com o livro da comunista Simone de Beauvoir,  "O Segundo Sexo") a AGENDA SOCIALISTA, de modo consciente ou inconsciente. Isto significa que "feminismo" se tornou:

1. Estímulo ao vitimismo da mulher;
2. Uso de estatísticas falsas para castração moral do homem;
3. Demonização do contraditório (inclusive de mulheres que criticam movimento), e portanto, caráter autoritário;
4. Apoio à intervencionismo estatal, como no caso da "ideologia de gênero" e de "cotas" para mulheres;
5. Falsificação completa da história, das vertentes e dos compromissos ideológicos do atual movimento, e até censura velada de literatura acadêmica contrária (gramscismo);
6. Estimulação à histeria coletiva, como propagar que cantadas são "violência" contra a mulher.
7. Ignorar os estudos sobre o sexo masculino;
8. Uso da psicologia do oprimido e da"luta de classes" para forjar torcidas de fanáticos eleitorais;
9. Culpar o "capitalismo" pela opressão à mulher;
10. Imposição do politicamente correto e patrulhamento de opiniões;
11. Vistas grossas para com a violência islâmica e dos regimes socialistas à mulher;
12. Coletivização do indivíduo feminino (esquecem que não estão autorizadas a falar em nome dos indivíduos e que cada mulher é quem sabe o que é importante para si);
13. Doutrinação ideológica no socialismo etc.

Não é preciso conjecturar outros motivos para combater este movimento do feminismo contemporâneo, pelo menos em sua grande parte. O que aconteceu historicamente com o feminismo foi uma trágica cooptação política de uma bandeira que inicialmente se organizou sem atrelamento a insanos projetos de poder estatal. Talvez a única vertente atual que resgate o bom senso das sufragistas originais seja a do "feminismo liberal", de autoras como Deborah Siegel, que afirma: “o feminismo já não deve se focar em soluções comunais para problemas comunais, mas sim em soluções individuais para problemas individuais”.

Para as mulheres que ainda estão engolfadas na retórica e no mito de Simone de Beauvoir (e seguidoras), vale a pena ler o clássico "Sexo Privilegiado", Martin Van Creveld. O autor derruba com uma argúcia impressionante os principais argumentos de "O Segundo Sexo". Ao final da obra, a impressão é de que não sobra pedra sobre pedra da teoria da comunista. Você pode também assistir o vídeo de Ana Carolina, que comenta calmamente cada ponto no link:

* Muito mais pode ser dito sobre o assunto, mas espero que este resumo possa ser útil como uma introdução ao tema.

                                                   Por: Manoela Baldesco

segunda-feira, 29 de junho de 2015

O “Libertário anticapitalista” e outras Alucinações socialistas

Blog de Fonseca Neto na Editora Capital Teresina
O senhor professor da UFPI, Fonseca Neto, publicou um texto em seu blog, no jornal esquerdista “Capital Teresina”, em que ele divide os “atores” das recentes manifestações de rua no Brasil entre reacionários (chamados por ele de “inimigos da vida”) e libertários (chamados por ele de “anticapitalistas”).

Daí para frente, o professor, ao tempo em que difama gravemente qualquer forma de oposição ao anticapitalismo, se rasga em elogios aos tais “libertários”, desde que, é claro, o libertário ajoelhe-se perante o conceito deformado e gratuito que ele mesmo impõe.  Segundo o tal conceito rocambólico, um libertário seria contrário ao CAPITALISMO, pois esta ideologia geraria a “miséria inexorável”.

Diante disso, surge a mimosa pergunta: do que diabos este senhor está falando? Falar em “libertarianismo anticapitalista” é como “subir para baixo” e “descer para cima”. Toda a lógica da filosofia política libertária sustenta-se sobre os estudos econômicos e socioculturais detalhados de séculos, que atestam que o capitalismo foi o ÚNICO sistema que conseguiu produzir riqueza em larga escala durante a história humana Com a abertura para o capitalismo na China ,por exemplo, viu-se a renda per capita crescer 9,1% ao ano durante quase trinta anos. Como resultado, mais de 600 milhões de chineses saíram da miséria, um fenômeno sem par na história da humanidade. Para compreender este be-a-bá, bastava a leitura de UMA página qualquer sobre o tema.

A origem do libertarianismo se pauta no respeito e apoio ao livre mercado, na desautorização do Estado sobre o indivíduo, e na defesa INCONDICIONAL da propriedade privada, aplicados não apenas à esfera econômica, mas também cultural. O “anticapitalismo” a que o professor se refere é o evidente sinônimo de "socialismo", que advoga pelo fim da propriedade privada, pelo intervencionismo governamental máximo, e, portanto, pela regulação estatal violenta (ou aniquilação) do livre mercado.  Ser contra o livre mercado, para um libertário autêntico, é ser contrário à LIBERDADE.

Resta alguma dúvida de que “libertarianismo” e “anticapitalismo socialista” são duas coisas incompatíveis, ou melhor, que são completamente antagônicas? São frentes inconciliáveis, não em função de qualquer radicalismo, mas simplesmente porque as premissas lógicas de ambos se anulam.

Mas, em virtude de ser o dono do blog um professor universitário, podemos levantar a hipótese de que ele já sabia desta informação ginasial. Neste caso, o texto parece ser mais um discurso panfletário direcionado aos seus alunos mais jovens, vítimas ufpianas da desinformação socialista proposital ou não, sem qualquer objetivo argumentativo, mas unicamente com a função retórica de baratear o debate fazendo dicotomias de filme de terror, e de surrupiar a nomenclatura “libertário” para as bandas do esquerdismo sem qualquer responsabilidade acadêmica.

A alucinação disforme sobre os tais “libertários anticapitalistas” imaginada (ou inventada) pelo criativo professor é a mesma que esbraveja a luta de “pobres contra ricos” como motor de sobrevivência política, e idêntica àquela que associa delirantemente “socialismo” à “liberdade”. 

Escrito por Manoela Baldesco 

sábado, 27 de junho de 2015

O risco do populismo eleitoral praticado nas estatais

No dia 05 de maio de 2015, em depoimento à CPI da Petrobras, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras, afirmou ao deputado federal Efraim Filho (DEM-PB) que a Petrobras vendia derivados de petróleo (gasolina, diesel...) no Brasil por um preço de aproximadamente 20% abaixo do que a empresa havia importado. Ou seja, quanto mais a estatal vendia, mais prejuízo ela tinha.
           
Paulo Roberto Costa alertou Guido Mantega, que na época era ministro da Fazenda e também membro (presidente) do Conselho de Administração da Petrobras, sobre o risco da defasagem na política de preços da empresa, que ocasionava em um resultado negativo na diferença entre o preço que a estatal importava e vendia. Guido disse a Paulo Roberto que era favorável à manutenção dessa política populista, é claro. O populismo nos preços visava o êxito eleitoral de sua chefe, Dilma Rousseff.
Não quero aqui minimizar a corrupção na Petrobras, pelo contrário, tenho em mente que o Petrolão foi o maior escândalo de corrupção da história da humanidade. Acontece que parte do populismo eleitoral na Petrobras foi feito com o dinheiro dos acionistas da empresa. A brincadeira está custando bem caro aos bolsos dos brasileiros também.
Também é importante ressaltar que a Petrobras age como um monopólio. O que prejudica ainda mais os consumidores. A matéria da Gazeta Online explica muito bem o tema. 

De acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), hoje, nas refinarias brasileiras, a gasolina custa 68,9% a mais do que no Golfo do México. O diesel está 53,2% mais caro.

Esse tipo de situação acontece porque não há uma política de combustíveis no Brasil, e a Petrobras - empresa controlada pelo governo federal –, na prática, monopoliza o mercado brasileiro. A estatal praticamente detém o monopólio do refino e da importação de petróleo no país. Entre 1953 e 1997, só ela tinha, por lei, o direito de explorar, refinar e importar petróleo no Brasil. 

Até 1997, quando uma nova lei acabou com o monopólio, apenas a Petrobras desenvolveu no país uma rede de terminais portuários especializados, dutos e refinarias. Ou seja, apesar de o Brasil abrigar um gigantesco mercado consumidor, é muito complicado para qualquer empresa entrar aqui. O resultado disso é que, apesar do monopólio não existir legalmente, ele vigora na prática.
“bizarrice”

“Temos um mercado onde apenas uma empresa manda, uma tremenda bizarrice. Sem a livre concorrência, todos nós, os consumidores, estamos desprotegidos. A Petrobras, com o governo por trás, faz o que quer”, dispara o presidente do CBIE, Adriano Pires.

Ele afirma que durante todos os quatro primeiros anos do governo Dilma, quem mandava nos preços dos combustíveis, com o objetivo de segurar a inflação, era o Ministério da Fazenda. Em todo esse período, a empresa vendeu combustível no Brasil abaixo do preço que comprava lá fora, o que provocou um rombo bilionário em seu caixa.

 “Agora, com a queda do barril do petróleo, era para pagarmos mais barato, mas não vamos pagar, porque a Petrobras está em sérias dificuldades financeiras, provocadas também pelos desvios agora descobertos pela Lava Jato. Ou seja, o rombo saiu do bolso da Petrobras e veio para o bolso do consumidor. Para completar a tragédia, o governo, também sem dinheiro, anuncia a volta da Cide”.
solução

Na avaliação de Pires, só a instituição de preços de mercado no Brasil pode acabar com o problema. “Além de estabelecer a lógica de mercado, incentivaria a chegada dos concorrentes. Que empresa virá para o Brasil sabendo que, de uma hora para a outra, o governo, via Petrobras, vai mexer nos preços? Nenhuma”.

Bruno Funchal, economista da Fucape, concorda com a instituição na prática da livre concorrência. Ele lembra o salto dado pela Petrobras, na área exploratória, após o fim do monopólio, em 1997. “Quando há concorrência, você tem de se virar com as próprias forças. Não fica escorado numa reserva de mercado, que é o que temos hoje com a Petrobras, com o governo por trás, estabelecendo os preços dos derivados de petróleo no Brasil. Isso é ruim para o país e péssimo para o consumidor”.

            E você, vai querer continuar pagando o pato?

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O Papa, a encíclica verde e ambientalista e o custo da ignorância

O posto de Papa garante ao seu possuidor um status e uma responsabilidade incalculáveis. Hoje, quem o ocupa é Franscisco, um argentino de ações humildes e alguma preocupação com o bem-estar mundial. Ser Papa hoje é sinônimo de ser uma pessoa multidisciplinar, abrangente, que pode dar um "pitaco" em todos os campos do conhecimento. Pode, mas não deve.
O problema com a pretensão do conhecimento é que a ignorância intrínseca a ele é prejudicial. As análises do pontífice, cristalizadas na referida encíclica "verde e ambientalista", constituem um exercício de ignorância econômica. Ao mesmo tempo em que defende o "fim da miséria" e a ascensão do "desenvolvimento social" dos habitantes do Terceiro Mundo, Francisco critica o "excesso de lucro" das empresas, referindo-se a este como uma "distorção conceitual da economia", enfatizando o papel da política para tornar a economia "mais justa".
O sistema econômico defendido pelo pontífice não só já existiu, como ainda existe em países como Cuba, Vietnã e Coréia do Norte. O planejamento central da economia não só eliminou o "excesso de lucro" das empresas, como dizimou a iniciativa privada, as liberdades individuais e a sociedade existentes sob esse modelo. Criticar o lucro é defender o retrocesso da humanidade para esses tempos obscuros, onde reinava a plena igualdade social, a fome e a repressão. Francisco pode até ter boas intenções em defender "mais igualdade e menos lucro" - e eu acredito que suas intenções são as melhores possíveis. Mas a teoria econômica séria já provou que instituições como "mais igualdade e menos lucro" são incompatíveis com o desejo de desenvolvimento humano.
Após a derrota do socialismo para o capitalismo, os esquerdistas se travestiram de "ambientalistas" em uma nova tentativa de destruir o capitalismo. Com o passar dos anos, o próprio tema virou sinônimo de ostracismo e tem perdido respaldo até por pessoas que o simpatizavam. A lamúria ambientalista é destituída do rigor puramente científico, como demonstra respeitados estudiosos na mesma linha de Carlos Molion (UFAL), e descobertas inconvenientes recentes, como o vazamento de e-mails forjados e manipulados por ambientalistas da East Anglia só vêm a sepultar mais uma das muitas tentativas de dominação esquerdista.
A guerra contra o esquerdismo não é mais de contato físico; é cultural. Ganhar o apoio de uma das maiores celebridades mundiais, como o Papa, é crucial para a implantação da cartilha vermelha esquerdista no intelecto das massas. A história já demonstrou que o custo da ignorância é implacável.




Escrito por Kaique Mendes

terça-feira, 23 de junho de 2015

A mão invisível

O estado se parece muito mais com um deus do que o mercado.
Toda eleição é o mesmo chororô. Por mais que os brasileiros tenham por esporte falar mal dos políticos, é sempre a mesma ladainha: "Oh DEUS ESTADO, resolva nossos problemas".
Eu não vejo esses anjos que cuidam do dinheiro e dos interesses alheios com o mesmo afinco que teriam com os seus próprios. Eu não vejo como o DNA de um privado mudaria, se ele ganhasse uma eleição ou se assumisse um emprego público. Ele continua um privado, só que agora com controle sobre a vida e o dinheiro dos outros.
Observem esse bando de aves migratórias. Cada ave cuida da sua posição e da posição das suas vizinhas imediatas. Elas voam de forma coordenada, sem que haja um plano de voo geral elaborado por um hipotético "estado avícola".
Mesmo se elas elegessem uma ave presidente, a informação disponível para esta líder individualmente não é maior do que seria para qualquer outra participante. O estado não é uma entidade fora do plano dos problemas que ele se propõe a resolver. Ele é um elemento como qualquer outro elemento no grupo.
O mercado tampouco é uma entidade metafísica. Quando eu me reúno numa mesa de bar com amigos, eu poderia ter escolhido alocar meus recursos tempo e pensamentos de outra forma. Mas eu estou ali de forma voluntária e vou embora quando eu quiser. O mercado sou eu. O mercado são meus amigos. A mão invisível é a amizade e a nossa troca voluntária de ideias.
Essas relações existem de forma espontânea por si só. Tal qual o voo dos pássaros. O estado é só um inxirido nessa relação.
E às vezes ele aparece mesmo. Baixa um toque de recolher. Um "Boa Noite Teresina". E três horas da madrugada, nossa babá manda a gente pra cama.

Escrito por Dhiego Xavier

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Cuba e Cingapura: caminhos inversos

         
          No ano de 1959, Fidel Castro e Lee Kuan Yew assumiram o poder em seus países, Cuba e Cingapura, respectivamente.
Com a vitória do Movimento 26 de Julho (movimento revolucionário cubano), Fulgencio Batista foi deposto do poder, instalou-se o regime castrista em Cuba.
Em 1954, Lee  Kuan Yew auxiliou na fundação do People’s Action Party (Partido da Ação Popular). Lee foi eleito primeiro-ministro de Cingapura no ano de 1959, aos 35 anos. Vale destacar que em 1965 o país se tornou independente da Malásia. Cingapura contava com péssimos índices econômicos e sociais.
Em 1959, ano em que ambos os líderes assumiram o poder, Cuba era uma nação bem mais rica que Cingapura. Cingapura contava com pouquíssimos recursos naturais. A ilha cubana contava com uma forte indústria de turismo, além de possuir um importante comércio de tabaco, açúcar e café.
Cuba, hoje, é um país bastante pobre. O regime castrista ao tomar o poder, decidiu seguir o falido modelo comunista soviético. Já Cingapura adotou o próspero capitalismo de livre mercado norte-americano. Diferentemente de Cuba, Cingapura é um país rico.

A foto comparativa entre as duas nações fala por si só. Como eram Cuba e Cingapura em 1950, e como estão os dois países hoje.
Boa política fiscal, ênfase no livre comércio e impostos competitivos fizeram com que Cingapura deixasse o posto de terceiro mundo e se transformasse numa potência, um centro financeiro global, que hoje rivaliza com Nova Iorque, Londres e Suíça. Entre 1965 e 1990, ano em que Lee deixou o cargo de primeiro-ministro, o PIB (Produto Interno Bruto) per capita do país asiático cresceu em 2.800 por cento, o indicador pulou de 500 dólares para 14.500 dólares.

PIB per capita com base na paridade do poder de compra.
Cingapura (vermelho), Estados Unidos (azul) e Cuba (cinza)

Sob o comando dos irmãos Castro, a economia cubana se deteriorou, a iniciativa privada foi abolida e a taxa de pobreza é de 26 por cento. De acordo com a CIA’s World Factbook (publicação anual da CIA), o padrão de vida médio de Cuba permanece a um nível mais baixo do que antes do colapso da União Soviética. Seu governo está à beira da falência. Dos 11,3 milhões de habitantes de Cuba, apenas 5 milhões estão aptos a trabalhar, cerca de 45% da população. Só para fazer um comparativo, dos 5,4 milhões habitantes de Cingapura, 3,4 milhões (63%) estão aptos a trabalhar.
Por conta das políticas de livre mercado que Lee implementou, Cingapura está classificada em primeiro lugar do mundo no Ease of Doing Business list (Índice de facilidade de fazer negócios), feito pelo Banco Mundial. Pelo quarto ano consecutivo, o país ficou em segundo lugar no World Economic Forum’s Global Competitiveness Report (Relatório de Competitividade Global, do Fórum Econômico Mundial). A Heritage Foundation  classifica o país asiático como o segundo, em seu Índice de Liberdade Econômica. 
Enquanto isso, Cuba está na posição 177 na lista da Heritage Foundation, é a nação menos livre dos 29 países da América Central e da América do Sul. A ilha caribenha não consta no World Bank Group’s list, que conta com 189 economias mundiais.


Cingapura teve o terceiro maior PIB em paridade do poder de compra per capita.
Muitas empresas internacionais bem sucedidas surgiram e prosperaram no novo ambiente que Lee criou, sendo a Singapore Airlines a mais notável. Fundada em 1947, a empresa ascendeu para se tornar uma das mais rentáveis do mundo. A empresa tem sido reconhecida inúmeras vezes como a melhor companhia aérea do mundo, por dezenas de grupos e publicações.
Afinal, qual modelo seguir? O que resultou na riqueza ou o que resultou na pobreza? Sei que Cingapura não é um paraíso, apesar de existir liberdade econômica, existem restrições à liberdade civil. Só que em Cuba não existe nenhuma liberdade. 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ei, você está sendo enganado!

Ontem fui ao supermercado comprar 5 latas de cerveja. Após realizar o pagamento das mercadorias desejadas, dei uma olhadinha no cupom fiscal. O preço total da compra foi de R$ 9,45, só de impostos paguei o equivalente a R$ 6,50, algo que representa 68,78% do preço total da aquisição. Ou seja, se os impostos não fossem incluídos, as 5 cervejas sairiam por R$ 2,95.
Retirando os impostos, cada lata de cerveja sairia por R$ 0,59. A empresa terá que arcar com os custos dos indivíduos responsáveis pela produção da cerveja, com a lata utilizada para armazenar a cerveja, com o supermercado, com os responsáveis pelo transporte da cerveja de sua origem ao supermercado, com o maquinário, com os tributos, com o aluguel ou manutenção da área fabril e também com as matérias-primas utilizadas na produção da cerveja. Mesmo assim, muita gente ainda cai no engodo de que o empresário é o grande vilão da sociedade.
O brasileiro paga impostos excessivos para receber serviços públicos de péssima qualidade em troca. O resultado é que uma parcela considerável de brasileiros acaba tendo que pagar escola particular, hospital particular, segurança privada para bairros, segurança particular e até flanelinhas para vigiar os nossos carros.
O Brasil ocupa a antepenúltima posição, 38.ª posição entre os 40 países analisados em um ranking internacional de educação, o The Learning Curve (Curva do Aprendizado, em inglês), realizado pela The Economist Intelligence Unit (EIU) e Pearson Internacional.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil tem o maior número absoluto de homicídios do mundo. A cada 100 assassinatos no mundo, 13 são no Brasil. A OMS estima que o número real de homicídios no Brasil em 2012 tenha sido de mais de 64 mil.
O Estado serve até para interferir no direito natural de um cidadão proteger a sua vida. O Estatuto do Desarmamento visa restringir ao máximo o acesso dos brasileiros a uma arma de fogo. Já o marginal não liga para o Estatuto, como o próprio nome diz, o marginal vive à margem da lei. Os meliantes conseguirão arma de qualquer forma, enquanto os brasileiros honestos terão o acesso dificultado.
Portanto, você (pagador de impostos) não tem segurança, saúde, infraestrutura, muito menos educação de qualidade.


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Temos um potencial Carajás no Piauí. Você sabia?

Temos um potencial Carajás no Piauí. Você sabia? Tem dúvida?

“Localizado na região nordeste do Brasil, o Projeto Planalto Piauí tem mais de 1,0 bilhão de toneladas de minério de ferro magnético certificadas. Com a implantação do empreendimento, o Grupo Bemisa se torna uma das empresas pioneiras na extração mineral do Estado.”

Em tempos de crise, o governo não sabe o que fazer para não aumentar o número de desempregados, mas só no Piauí ele atrapalhou um investimento que empregaria apenas no período de instalação cerca de 4,8 mil pessoas direta e indiretamente, ampliando em cerca de 10% PIB (Produto Interno Bruto) do estado do Piauí.

Quando vejo cenas como essa, recordo-me da obra ‘’A Revolta de Atlas’’, escrita por Ayn Rand. O livro conta uma história semelhante a essa. Toda vez que somem empresários e as pessoas não sabem o que fazer, o seguinte questionamento é feito: ‘’Quem é John Galt?’’. No livro, as atitudes do governo levaram a economia a um colapso. Uma ferrovia, que é dirigida por um burocrata, faz com que investimentos e produtos essenciais acabem não chegando ao destino final. Enquanto os produtos pertencentes aos ''amigos do Rei'' são prioritários.

Como o projeto de mineração tem ligação com livro? De várias maneiras, a primeira é a influência do Estado na gestão de uma ferrovia. A Transnordestina, que hoje é presidida por um burocrata chamado Ciro Gomes, é responsável por um projeto elaborado em 2005, que pretendia ser entregue em 2010, mas a nova previsão é para 2017, porém a produção média de hoje na construção da ferrovia evolui 1% ao mês, com isso iria levar mais 50 meses para finalizar a obra, ficando pronta em 2019, mas a expectativa da companhia é que duplique a produção e fique pronta em dois anos, que soa no mínimo estranho pois como a obra encontra-se na metade do cronograma, já deveria está no pico da produção em 3 ou 4% ao mês, em vez de 1 ou 2%. 

Entrevista do Presidente da Transnordestina Ciro Gomes (Eliomar de Lima do Blog O Povo)

             A obra ligaria as regiões de agronegócio e de mineração ao porto de Suape (PE). O orçamento da obra saltou de R$ 4,5 bilhões para R$ 7,5 bilhões, a obra tinha como empreiteira inicial a construtora Odebrecht, que está envolvida no escândalo do Petrolão. A Odebrecht abandonou a obra em 2013, consumiu R$ 1,075 bilhão do contrato. A primeira questão que fica é quanto desse contrato pode ter ido para os cofres do PT. A Civilport acabou sendo contratada para finalizar a obra, mas a empresa já enfrenta dificuldades de greves e ameaças de prefeitos por falta de pagamento de tributos municipais.

A obra tem adiado o projeto para a instalação da mineradora, que estava previsto a iniciar extração de minério em 2016, que agora está previsto somente para 2018, pois a mesma não pode iniciar a construção, já que não tem como escoar sua produção, devido ao o clima de incertezas, o que acaba impossibilitando que o empreendimento se torne uma realidade. Outro setor bastante prejudicado é o Agronegócio, que movimenta a economia do sul do Piauí, e tem problemas para escoar sua produção com altos gastos transportando sua produção por rodovias em péssimo estado. O atraso da Transnordestina já foi tema da renomada revista britânica The Economist, o veículo inglês retratou o abandono da obra no Piauí, gerando atraso ao pobre estado do nordeste Brasileiro.

Estrutura da ferrovia no sertão do Piauí está abandonada com paralisação da obra (Foto: Patrícia Andrade/G1)

Ciro Gomes na diretoria da Transnordestina mostra a influência que o PT tem sobre a gestão da empresa. É uma prova de que o governo do PT não está preocupado com a geração de empregos, nem com a economia brasileira, colocando um burocrata para gerir uma empresa, que nada tem de gestor de empresas privadas, além de não contar com uma renomada história de vida empreendedora.

Uma das lógicas utilizadas pelos nossos governantes para defender a atuação do governo nos tais “setores estratégicos”, como é o caso da ferrovia Transnordestina, é a seguinte: sem o governo quem irá construir as ferrovias e estradas? Vale ressaltar que a primeira ferrovia construída no Brasil foi feita de forma totalmente privada pelo grande empreendedor brasileiro Irineu Evangelista de Sousa, mais conhecido como o Visconde de Mauá.





Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Irineu_Evangelista_de_Sousa


terça-feira, 16 de junho de 2015

A falsa filantropia presente nos discursos dos partidos políticos brasileiros


“A lei perverteu-se por influência de duas causas bem diferentes: a ambição estúpida e a falsa filantropia”. O economista e jornalista francês Frédéric Bastiat foi um ferrenho defensor do indivíduo, da liberdade e da propriedade. Dei destaque ao trecho de sua obra “A Lei”, nela Bastiat aponta a falsa filantropia como uma das causas que acabam servindo como forma de perverter uma lei. Uma espécie de “os fins nobres justificam quaisquer meios”.

Guardem bem o termo falsa filantropia, irei tratá-lo em outro contexto, não seguindo o mesmo pensamento de Bastiat em sua obra. É bem comum escutarmos na propaganda partidária petista que o governo do PT (Partido dos Trabalhadores) retirou milhões de brasileiros da pobreza. Podemos refutar essa afirmação facilmente. Irei utilizar primeiramente o fato de que o governo alterou o critério de definição de classe média e passou a considerar integrante dessa faixa quem ganha a partir de R$ 291 por mês. Antes do novo critério ser adotado, quem possuía renda de 291 reais mensais era considerado pobre. Ou seja, diversas pessoas deixaram de ser pobres da noite para o dia através de uma simples canetada. Irei ser bondoso com o partido, desprezarei a inflação. Também posso utilizar outro argumento para combater o pensamento de que o PT tirou milhões de brasileiros da pobreza. Os programas sociais que o PT tanto defende, são financiados com o dinheiro do pagador de impostos, não com o dinheiro dos membros filiados ao Partido dos Trabalhadores.

O Partido dos Trabalhadores utiliza o dinheiro dos brasileiros para financiar os programas sociais e ainda tem a cara de pau de dizer que melhorou a vida do nosso povo, como se fosse o próprio partido o responsável pela suposta mudança de vida do brasileiro. Não existe caridade com algo que não é seu, isso se trata de uma falsa filantropia. Os próprios contemplados com os programas de transferência de renda acabam financiando os mesmos, por meio de tributação indireta. Facilitando o entendimento, um beneficiário do Bolsa Família que utiliza o seu crédito para comprar uma mercadoria — terá que pagar impostos indiretos embutidos no preço da mercadoria desejada. Portanto, é um desserviço dizer que um partido político mudou a vida das pessoas utilizando dinheiro público. Triste do país em que seus indivíduos em maioria aceitam ou se calam diante dessa alegação partidária.  



PS: Sou favorável aos bons programas sociais. Mas como já bem dizia o ex-presidente norte-americano Ronald Reagan: "O melhor programa social é um emprego". Em um país desprovido de riquezas não há como se distribuir riqueza sem que haja criação de riqueza.

                                                                                                                                                  

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Por que todo empreendedor deveria ser um libertário (Quem é John Galt?)

"O trabalho de Hayek sobre a teoria de preços é fundamental para o meu próprio pensamento sobre como gerenciar o projeto Wikipédia. Não se pode compreender minhas ideias sobre a Wikipédia sem entender Hayek." Jimmy Donal Wales.
A frase do co-fundador do projeto livre Wikipédia sintetiza a importância do Liberalismo, em que ele cita um dos principais autores da escola liberal austríaca, Friedrich Hayek, para o seu projeto de empreendedorismo. E você empreendedor, já ouviu falar sobre liberalismo?

A ideia que a maioria das pessoas no Brasil tem sobre o tema é do chamado ''neoliberalismo'', que foi utilizado pelo PSDB para a privatização de empresas estatais, essas privatizações significaram apenas vendas de monopólios, o que não é modelo recomendado pelos liberais, o modelo mais adequado seria o de total abertura dos setores (que antes eram estatais) à iniciativa privada.

As ideias liberais abrem a mente do empreendedor e esclarecem a sua dificuldade para empreender em um país tão burocrático como o Brasil, que está na posição 118 do índice de liberdade econômica, medido pela Heritage Foundation. É possível verificar, fazendo um link com os dois rankings, que quanto mais livre é um país, melhor é o seu IDH. O empreendedor brasileiro encontra dificuldades para abrir uma empresa, para manter um contador, para atender as exigências da vigilância sanitária, corpo de bombeiros, dentre outros entraves. Outro grande problema encontrado no Brasil são os altos impostos que junto a essas outras regulações estatais que só privilegiam empresas de grande porte, já bem estabelecidas, deixando os pequenos e microempreendedores à margem da lei.


No Brasil, temos uma visão empresarial ainda muito ligada ao corporativismo. Com exemplos de grandes empreiteiras financiadas com os empréstimos subsidiados do BNDES. Com o destaque para Eike Batista, que chegou a figurar na sétima posição dentre os homens mais ricos do mundo em 2012. Porém, o que a história tem a nos contar é que empresas ligadas ao Estado quando perdem a boquinha, tendem a falir. Foi o que aconteceu com as empresas do grupo X, estamos vendo a possibilidade de acontecer o mesmo com o grupo JBS, além das empresas ligadas à Petrobras. Os empresários que não são ligados ao Estado acabam tendo que enfrentar os altos juros exigidos pelo mercado, que são balizados por meio da taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia).


Uma pesquisa sobre felicidade mostra que uma pessoa que ganha na Mega-Sena, em 6 meses já está menos feliz do que estava antes de ganhar a bolada, um dos motivos disso acontecer é que o dinheiro não foi fruto de seu "trabalho". Não tem jeito, o livre-mercado é o caminho mais saudável para prosperarmos nos negócios, essa é a forma mais honesta e mais satisfatória de obter realização em sua jornada.

Ao analisarmos alguns sucessos de grandes empresas nos últimos tempos, chegamos a teoria de Hayek: “Quanto mais complexo o todo, mais dependemos da divisão de conhecimentos entre indivíduos cujos esforços separados são coordenados pelo mecanismo impessoal, transmissor dessas importantes informações, que denominamos sistema de preços.”. Com base nessa teoria podemos constatar programas como o Waze superar qualquer programa criado anteriormente de forma central, como os mapas cartográficos de estradas e até o Google Maps, que fez com que a Google se interessasse a comprar o programa que tem como base de preenchimento de informações o conhecimento disperso em que pessoas trabalham voluntariamente para fazer os mapas das ruas e cidades, além de colocar informações de trânsito em tempo real. Nesse mesmo modelo de pensamento, tivemos programas como o Uber, que vem quebrando o monopólio dos taxistas, Foursquare, que nos auxilia com informações dos melhores lugares para jantar e hotéis, sem esquecer do Wikipédia, que contém o maior número de informações. Os feitos de forma centralizada, como eram os de antigamente, nunca seriam tão completos. A grande revolução dos novos tempos é a moeda virtual Bitcoin. Ela foi baseada em teorias liberais, como as de Hayek, o Bitcoin já está substituindo tudo aquilo que temos ideia hoje do que é dinheiro, por meio dessa ferramenta já são movimentados mais de 11 bilhões de reais.



A função do empreendedor é ter o faro para identificar oportunidades. E por mais que ele cometa equívocos, é um processo de seleção de tentativa e erro, em que as pessoas vão adaptando a oferta à demanda. Quanto mais empreendedores livres propondo soluções, mais provável de aparecer uma solução viável. Por isso o Estado não pode tolher a livre iniciativa, pois não sabemos quantas soluções para as pessoas eles podem restringir com sua extrema burocracia e altos impostos.

O empreendedor precisa ficar atento a todas as informações que possam levar a obter seu sucesso. As teorias austríacas vêm se mostrando como um forte aliado ao empreendedor para criar negócios e tentar fugir das garras de um governo cada vez mais corrupto e burocrático.

O empreendedor que teve a oportunidade de participar em Fortaleza da ''III SEMANA DA LIBERDADE - EMPREENDEDORISMO: A LIBERDADE NA PRATICA'', que ocorreu nos dias 21 a 23 de Maio de 2015, conheceu de perto a história de João Carlos Paes Mendonça, presidente do Grupo JCPM e controlador do Shopping Rio Mar Fortaleza, ouviu ele falar que o seu maior desafio foi encarar as burocracias do estado atrasando a população e levando empreendedores e população a perder grandes oportunidades.

Como diria nossa querida Ayn Rand: “Só existem duas formas dos homens lidarem uns com os outros: Armas ou lógica. Força ou persuasão. Aqueles que sabem que não podem vencer por meio da lógica sempre recorrem às armas.’’. Os empreendedores precisam usar a lógica para combater as armas do governo.



Conheça mais sobre a Escola Austríaca:  https://www.facebook.com/liberzone/posts/955398164505354


Índice de Desenvolvimento Humano: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano

Mercado informal no Brasil: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/economia-informal-representa-18-3-do-pib-do-brasil/

Leis Tributárias: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/livro-gigante-revela-peso-de-impostos-no-pais-2-hipopotamos

Falência de empreiteiras: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/03/1610703-alvo-da-lava-jato-empreiteira-oas-pede-recuperacao-judicial.shtml

OGX, de Eike Batista, pede recuperação judicial: http://topicos.estadao.com.br/eike-batista
Google compra Waze: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/apos-compra-bilionaria-google-incorpora-waze-ao-maps-9626696

Bitcoin, um mercado que movimenta US$ 11,5 bilhões: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2014/02/01/noticiasjornaleconomia,3200042/um-mercado-que-movimenta-us-11-5-bilhoes.shtml


Escrito por Laerton Bezerra