terça-feira, 30 de junho de 2015

O que o Libertarianismo tem a ver com o Feminismo?


A resposta é: tudo e nada.

TUDO, para aqueles que ingenuamente enxergam o "feminismo" simplesmente como "a luta pelos direitos das mulheres" - como foi a primeira "onda" do início do séc. XX, onde donas-de-casa liberais lutaram pelo sufrágio. Isto porque interessa ao libertário lutar contra a violência das PROIBIÇÕES ESTATAIS que privam a liberdade de participação social do indivíduo, independente do gênero.

E NADA, a partir do momento em que o feminismo organizado passou a rivalizar com o ideal de liberdade sob o "pretexto" de defendê-lo, adotando (desde a década de 50, inicialmente com o livro da comunista Simone de Beauvoir,  "O Segundo Sexo") a AGENDA SOCIALISTA, de modo consciente ou inconsciente. Isto significa que "feminismo" se tornou:

1. Estímulo ao vitimismo da mulher;
2. Uso de estatísticas falsas para castração moral do homem;
3. Demonização do contraditório (inclusive de mulheres que criticam movimento), e portanto, caráter autoritário;
4. Apoio à intervencionismo estatal, como no caso da "ideologia de gênero" e de "cotas" para mulheres;
5. Falsificação completa da história, das vertentes e dos compromissos ideológicos do atual movimento, e até censura velada de literatura acadêmica contrária (gramscismo);
6. Estimulação à histeria coletiva, como propagar que cantadas são "violência" contra a mulher.
7. Ignorar os estudos sobre o sexo masculino;
8. Uso da psicologia do oprimido e da"luta de classes" para forjar torcidas de fanáticos eleitorais;
9. Culpar o "capitalismo" pela opressão à mulher;
10. Imposição do politicamente correto e patrulhamento de opiniões;
11. Vistas grossas para com a violência islâmica e dos regimes socialistas à mulher;
12. Coletivização do indivíduo feminino (esquecem que não estão autorizadas a falar em nome dos indivíduos e que cada mulher é quem sabe o que é importante para si);
13. Doutrinação ideológica no socialismo etc.

Não é preciso conjecturar outros motivos para combater este movimento do feminismo contemporâneo, pelo menos em sua grande parte. O que aconteceu historicamente com o feminismo foi uma trágica cooptação política de uma bandeira que inicialmente se organizou sem atrelamento a insanos projetos de poder estatal. Talvez a única vertente atual que resgate o bom senso das sufragistas originais seja a do "feminismo liberal", de autoras como Deborah Siegel, que afirma: “o feminismo já não deve se focar em soluções comunais para problemas comunais, mas sim em soluções individuais para problemas individuais”.

Para as mulheres que ainda estão engolfadas na retórica e no mito de Simone de Beauvoir (e seguidoras), vale a pena ler o clássico "Sexo Privilegiado", Martin Van Creveld. O autor derruba com uma argúcia impressionante os principais argumentos de "O Segundo Sexo". Ao final da obra, a impressão é de que não sobra pedra sobre pedra da teoria da comunista. Você pode também assistir o vídeo de Ana Carolina, que comenta calmamente cada ponto no link:

* Muito mais pode ser dito sobre o assunto, mas espero que este resumo possa ser útil como uma introdução ao tema.

                                                   Por: Manoela Baldesco

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