segunda-feira, 29 de junho de 2015

O “Libertário anticapitalista” e outras Alucinações socialistas

Blog de Fonseca Neto na Editora Capital Teresina
O senhor professor da UFPI, Fonseca Neto, publicou um texto em seu blog, no jornal esquerdista “Capital Teresina”, em que ele divide os “atores” das recentes manifestações de rua no Brasil entre reacionários (chamados por ele de “inimigos da vida”) e libertários (chamados por ele de “anticapitalistas”).

Daí para frente, o professor, ao tempo em que difama gravemente qualquer forma de oposição ao anticapitalismo, se rasga em elogios aos tais “libertários”, desde que, é claro, o libertário ajoelhe-se perante o conceito deformado e gratuito que ele mesmo impõe.  Segundo o tal conceito rocambólico, um libertário seria contrário ao CAPITALISMO, pois esta ideologia geraria a “miséria inexorável”.

Diante disso, surge a mimosa pergunta: do que diabos este senhor está falando? Falar em “libertarianismo anticapitalista” é como “subir para baixo” e “descer para cima”. Toda a lógica da filosofia política libertária sustenta-se sobre os estudos econômicos e socioculturais detalhados de séculos, que atestam que o capitalismo foi o ÚNICO sistema que conseguiu produzir riqueza em larga escala durante a história humana Com a abertura para o capitalismo na China ,por exemplo, viu-se a renda per capita crescer 9,1% ao ano durante quase trinta anos. Como resultado, mais de 600 milhões de chineses saíram da miséria, um fenômeno sem par na história da humanidade. Para compreender este be-a-bá, bastava a leitura de UMA página qualquer sobre o tema.

A origem do libertarianismo se pauta no respeito e apoio ao livre mercado, na desautorização do Estado sobre o indivíduo, e na defesa INCONDICIONAL da propriedade privada, aplicados não apenas à esfera econômica, mas também cultural. O “anticapitalismo” a que o professor se refere é o evidente sinônimo de "socialismo", que advoga pelo fim da propriedade privada, pelo intervencionismo governamental máximo, e, portanto, pela regulação estatal violenta (ou aniquilação) do livre mercado.  Ser contra o livre mercado, para um libertário autêntico, é ser contrário à LIBERDADE.

Resta alguma dúvida de que “libertarianismo” e “anticapitalismo socialista” são duas coisas incompatíveis, ou melhor, que são completamente antagônicas? São frentes inconciliáveis, não em função de qualquer radicalismo, mas simplesmente porque as premissas lógicas de ambos se anulam.

Mas, em virtude de ser o dono do blog um professor universitário, podemos levantar a hipótese de que ele já sabia desta informação ginasial. Neste caso, o texto parece ser mais um discurso panfletário direcionado aos seus alunos mais jovens, vítimas ufpianas da desinformação socialista proposital ou não, sem qualquer objetivo argumentativo, mas unicamente com a função retórica de baratear o debate fazendo dicotomias de filme de terror, e de surrupiar a nomenclatura “libertário” para as bandas do esquerdismo sem qualquer responsabilidade acadêmica.

A alucinação disforme sobre os tais “libertários anticapitalistas” imaginada (ou inventada) pelo criativo professor é a mesma que esbraveja a luta de “pobres contra ricos” como motor de sobrevivência política, e idêntica àquela que associa delirantemente “socialismo” à “liberdade”. 

Escrito por Manoela Baldesco 

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