quinta-feira, 25 de junho de 2015

O Papa, a encíclica verde e ambientalista e o custo da ignorância

O posto de Papa garante ao seu possuidor um status e uma responsabilidade incalculáveis. Hoje, quem o ocupa é Franscisco, um argentino de ações humildes e alguma preocupação com o bem-estar mundial. Ser Papa hoje é sinônimo de ser uma pessoa multidisciplinar, abrangente, que pode dar um "pitaco" em todos os campos do conhecimento. Pode, mas não deve.
O problema com a pretensão do conhecimento é que a ignorância intrínseca a ele é prejudicial. As análises do pontífice, cristalizadas na referida encíclica "verde e ambientalista", constituem um exercício de ignorância econômica. Ao mesmo tempo em que defende o "fim da miséria" e a ascensão do "desenvolvimento social" dos habitantes do Terceiro Mundo, Francisco critica o "excesso de lucro" das empresas, referindo-se a este como uma "distorção conceitual da economia", enfatizando o papel da política para tornar a economia "mais justa".
O sistema econômico defendido pelo pontífice não só já existiu, como ainda existe em países como Cuba, Vietnã e Coréia do Norte. O planejamento central da economia não só eliminou o "excesso de lucro" das empresas, como dizimou a iniciativa privada, as liberdades individuais e a sociedade existentes sob esse modelo. Criticar o lucro é defender o retrocesso da humanidade para esses tempos obscuros, onde reinava a plena igualdade social, a fome e a repressão. Francisco pode até ter boas intenções em defender "mais igualdade e menos lucro" - e eu acredito que suas intenções são as melhores possíveis. Mas a teoria econômica séria já provou que instituições como "mais igualdade e menos lucro" são incompatíveis com o desejo de desenvolvimento humano.
Após a derrota do socialismo para o capitalismo, os esquerdistas se travestiram de "ambientalistas" em uma nova tentativa de destruir o capitalismo. Com o passar dos anos, o próprio tema virou sinônimo de ostracismo e tem perdido respaldo até por pessoas que o simpatizavam. A lamúria ambientalista é destituída do rigor puramente científico, como demonstra respeitados estudiosos na mesma linha de Carlos Molion (UFAL), e descobertas inconvenientes recentes, como o vazamento de e-mails forjados e manipulados por ambientalistas da East Anglia só vêm a sepultar mais uma das muitas tentativas de dominação esquerdista.
A guerra contra o esquerdismo não é mais de contato físico; é cultural. Ganhar o apoio de uma das maiores celebridades mundiais, como o Papa, é crucial para a implantação da cartilha vermelha esquerdista no intelecto das massas. A história já demonstrou que o custo da ignorância é implacável.




Escrito por Kaique Mendes

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